Foi só bater o olho na sinopse antes de estrear que eu sabia que ia ser sucesso!
Nome: Mask/ 가면
Ano: 2015
Sinopse: Byun Ji é alguém da classe média, com uma vida média e problemas de classe média. Seu pai está afundando em dívidas, sem irmão só se mete em encrencas e sua mãe trabalha que nem um burro de carga. Ela, por sua vez, também tenta sobreviver trabalhando no shopping como vendedora. A sorte (ou azar) dela muda quando So Eun Ha, a rica herdeira de casamento marcado com outro rico herdeiro (Min Woo) se encontra meio… morta, e querem substituí-la por uma cópia… que é a própria Byun Ji!
Dá para olhar aqui
Porque olhar: Não importa quantos desse tipo já tenha sido feito, troca de identidade sempre vai te dar aquele friozinho na barriga quando alguém está prestes a descobrir! Sem falar no dilema clássico que sempre lembra a novela Usurpadora de se apaixonar pelo marido que não é seu.
Mask tem tudo o que uma troca de identidade pede: testes de DNA, chantagem, casa pegando fogoe aquela sensação de romance proibido. E quem não gosta disso né?
A Su Ae está uma fofa no papel de Byun Ji/So Eun Ha. Aliás ela é uma fofa!
O ponto forte desse drama é sem dúvida a Byun Ji. Chantageada pelo Suk, sua personagem foi bem verdadeira em sua evolução. Ela passa pela negação, depressão e aceitação da sua situação de forma natural, sem aquela aceleração/lentidão que por vezes acontece. Ela sofre no tempo dela mas também dá a volta por cima – triunfante, do jeito que a gente gosta =D
O relacionamento dela com Suk hoon é, na verdade, o que sustenta boa parte da história. E que atuação boa do Yeon Jeon Hun! Dá para sentir medo das chantagens dele – outro vilão que adoramos odiar.
Também me atraiu muito o fato de que a Byun Ji não acabou sendo aquelas desmioladas que fazem tudo pelo amor de um homem; ao contrário, ela está mais preocupada com o bem estar da própria família. O que faz dela uma personagem mais madura que muitas heroínas de drama por aí.
O que ajuda na jornada: São 20 episódios equilibrados. o começo te dá mais vontade e tem mais interação do que a metade, é verdade, mas uma vez que você está no bonde é fácil percorrer o caminho inteiro sem arrependimento algum.
O enredo de troca de identidade é um dos enredos mais automáticos que conheço pois sempre segue a ordem de: troca de identidade->chantagem/medo de ser descoberta->os momentos de quase descoberta por causa de algum vacilo e finalmente a descoberta. Como isso vai acontecer no caso da Byun Ji e do Min woo é que é interessante de se ver.
Os episódios são nomeados de acordo com um tema e é super interessante ver como eles desenvolvem esse tema ao longo daquele episódio. É o tipo de coisa que eu adoro analisar =P
O que não ajuda: A Byun Ji se apaixonando pelo Min Woo é processo duvidoso… mas no final você acaba acreditando. Poderia ter sido melhor.
Outra coisa que poderia ter sido melhor foi a atuação do Ju Jin Hoon como Min Woo. Ele está tão fraco que ficou ofuscado pela Su Ae e o Yeon Jeon Hun. Até a Yu In Young no papel da irmã dele estava melhor. Consequencia por ter ficado fora das telas por muito tempo? Difícil saber.
Em resumo: Se você é fã de a usurpadora e adora uma troca de identidade, vai sem medo.
P.S.: No episódio 13 os personagens vão visitar Damyang, a cidade coreana em que acontece o festival de bambu. Eu já estive e queria tirar vantagem mostrar para vocês o quão perto eu estive de encontrar a fofa da Su Ae: